O partido vai convidar todos os antigos líderes "filiados" e deixa de fora o antigo primeiro-ministro José Sócrates.
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"Um futuro com História" é o mote do PS para assinalar os 50 anos da fundação do partido, em abril de 1973. Entre os convidados, constam figuras internacionais e antigos líderes do partido, à exceção de José Sócrates.
O antigo primeiro-ministro desfiliou-se dos socialistas em 2018, acusando o partido de "injustiça" contra ele, depois de António Costa afirmar que "ninguém está acima da lei. Agora, para o aniversário do partido, o nome de José Sócrates fica fora da lista de convidados.
Aos jornalistas, o presidente do PS, Carlos César, lembrou que o antigo primeiro-ministro "desfiliou-se do partido por livre vontade". "Não nos competia, nem nos compete agora, contrariar ou afrontar essa sua opção", acrescentou.
Todos os antigos líderes "filiados" serão convidados para as cerimónias, incluindo António José Seguro, que foi secretário-geral socialista antes de António Costa e perdeu a disputa interna, em primárias, para o atual primeiro-ministro.
A 19 de abril, dia do aniversário, o PS terá um jantar comemorativo no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, com intervenções internacionais, entre os quais, o líder do SPD e chanceler alemão Olaf Scholz e do antigo líder do PSOE Felipe González.
Quatro dias depois, a 23 de abril, há uma festa popular, no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, com intervenções do presidente da Internacional Socialista e líder do PSOE, Pedro Sanchez, e do presidente do Partido Socialista Europeu, Stefan Lofven.
As comemorações estendem-se até ao final de 2024, quando se celebra o centenário do nascimento de Mário Soares, a 7 de dezembro.