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A posição do PS foi transmitida pelo líder parlamentar Carlos Zorrinho. PSD e CDS apresentaram um projeto para reduzir em mais 10% o montante das subvenções dos partidos e campanhas.
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Caso o diploma seja aprovado, os partidos da maioria governamental estimam uma poupança de mais de 23 milhões de euros até 2016.
A iniciativa legislativa, que acresce ao corte de 10 por cento no financiamento dos partidos e das campanhas eleitorais realizado em 2010, estabelece ainda que apenas 25% da subvenção pode ser canalizada para despesas com «outdoors».
O PS já disse que está disponível para trabalhar em conjunto com as outras bancadas parlamentares, sublinhando que o partido já apresentou, no ano passado, iniciativas neste sentido
Carlos Zorrinho, líder parlamentar dos socialistas, acrescentou ainda que o PS «concorda com o princípio de que no esforço nacional de contenção também as subvenções para os partidos e campanhas eleitorais devem ser contidas».
Do lado do PSD, o líder parlamentar Luís Montenegro argumentou que «grão a grão nós podemos efetivamente encher aquele que é o nosso desígnio de diminuir a despesa pública. Neste caso serão mais de 23 milhões e meio de euros, no caso das fundações serão mais de 150 milhões de euros e é do conjunto de decisões como estas que se pode construir um Estado menos gastador e mais eficiente».
Já o líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, defendeu que ao apresentar esta proposta «há um sinal de ética na austeridade que sempre considerámos importante e também um efeito colateral, que julgamos que será também ele importante para a Democracia, que é termos campanhas mais esclarecedoras, mais propostas, mais ideias e menos festividades».