Na véspera do arranque do congresso do PS, Francisco Assis afirma em entrevista à TSF que, em tempos de crise, seria desejável um consenso entre o PS e a direita.
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Francisco Assis, antigo líder parlamentar do PS e ex-adversário interno de António José Seguro, considera que , em tempos de crise, e em moldes diferentes daqueles propostos pelo atual governo, seria desejável um consenso.
Em entrevista à TSF, Assis lembra que existem vozes à direita críticas das opções do Governo e considera, por isso, que o PS não deve fechar a porta a eventuais entendimentos.
Quanto ao partido, Francisco Assis sublinha que unidade não é sinónimo de unanimismo e manifesta-se convicto de que a direção irá incluir nomes ligados às várias sensibilidades nos órgãos nacionais do PS.
À TSF, Assis manifesta-se convicto que do congresso deste fim-de-semana vai sair um PS com um projeto político «credível».
O congresso do PS, entre sexta-feira e domingo, vai estabelecer os princípios base programáticos dos socialistas no próximo ciclo eleitoral e deverá definir o campo de abertura deste partido face a outras correntes políticas.
Ao contrário do que aconteceu em setembro de 2011, em Braga, António José Seguro chega ao congresso de Santa Maria da Feira praticamente sem oposição interna organizada, duas semanas depois de ter sido reeleito no cargo de secretário-geral do PS com mais de 96 por cento dos votos e de a sua moção de estratégia contar com o apoio de 99 por cento dos delegados presentes no congresso.
A entrevista de Judith Menezes e Sousa a Francisco Assis passa na íntegra na TSF depois das 15h30.