
Rodrigo Antunes/EPA
Carta de André Ventura revela que há a "existência de um compromisso nacional do PSD".
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O Partido Socialista pede uma "severa censura política" ao PSD e a Rui Rio, após o acordo entre sociais-democratas e o Chega nos Açores, tanto pela "duplicidade com os Portugueses" como pela "cumplicidade com a extrema-direita xenófoba"
Em comunicado, o PS refere que a carta entregue por André Ventura, e agora divulgada pelo jornal Público, "revela o que já se sabia": "a existência de um compromisso nacional do PPD/PSD de que será apresentada no Parlamento uma proposta de revisão da Constituição tendo em vista uma "profunda reforma no sistema de justiça" e uma reforma do sistema político."
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O PS aponta que este acordo com André Ventura revela uma "nova faceta no PSD e em Rui Rio: a de um PSD capaz de vender a alma ao diabo", onde se hipoteca, diz, a propostas de "reposição da barbárie, como a prisão perpétua ou a castração química", tendo em vista "atingir o exercício do poder".
Mais ainda, o partido acusa o líder do PSD de "à linguagem dúplice para esconder a verdade dos portugueses sobre o seu acordo com o Chega" e de ser o primeiro partido da família social-democrata a "dar o seu patrocínio político à normalização de propostas populistas, xenófobas e contra civilizacionais"
"O PS tudo fará - como sempre fez - para combater xenofobia, o racismo e o populismo", conclui o comunicado, prometendo um "compromisso com a democracia e com o estado de direito".
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