O coordenador do PS vai chamar à Comissão das Obras Públicas o administrador da KPMG, que em carta enviada ao Parlamento, contestou palavras e documentos apresentados por Paulo Campos.
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No Parlamento, esta tarde, o coordenador do PS, Basílio Horta, requereu a presença do administrador da empresa de consultoria, KPMG, na Comissão de Economia e Obras Públicas.
A KPMG foi citada a passada semana pelo antigo secretário de Estado, Paulo Campos, para provar que por acção dos governos de José Sócrates foram reduzidos em quase 300 milhões de euros os encargos com as PPP's.
Na altura, Paulo Campos apresentou um gráfico cuja autoria é rejeitada pela KPMG, que em carta enviada ao Parlamento, e como confirmado pelo administrador, queixa-se de uso indevido da imagem da empresa.
Basílio Horta reconhece que os gráficos não são do estudo da KPMG, mas foram feitos com base nesse trabalho.
«Os gráficos realmente não são da KPMG. Os gráficos são feitos por Paulo Campos com base nos dados da KPMG, o que é perfeitamente natural. Os factos e as conclusões são da KPMG, como vão ver analisando os relatórios, os trabalhos e se quiserem a actas dos reuniões», explicou o coordenador do PS, aos jornalistas.
Sobre a carta do responsável da KPMG, Basílio Horta considera que foi precipitada e injusta.