O PS vai terça-feira recusar qualquer proposta de adiamento da votação, na especialidade, do mapa judiciário, argumentando que tanto o ministro da Justiça como o Procurador-Geral da República já foram ouvidos na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais.
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Em declarações à Agência Lusa, o vice-presidente da bancada socialista Ricardo Rodrigues afirmou que, pelo PS, «a ordem de trabalhos é para cumprir que é a votação na especialidade do mapa judiciário».
«Não há a tradição de o ministro da Justiça e o Procurador serem ouvidos uma segunda vez», afirmou.
O CDS-PP requereu sexta-feira, de forma obrigatória, sexta-feira a audição do ministro da Justiça, Alberto Costa, e o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, sobre várias matérias, entre elas o mapa judiciário.
A bancada democrata-cristã admitiu também propor um adiamento da votação para depois da audição do ministro e do procurador.
Os democratas-cristãos querem questionar Alberto Costa e Pinto Monteiro sobre a intenção manifestada pela maioria socialista de alterar os poderes do PGR, no âmbito do novo mapa judiciário, apesar do PS já ter dito que essas propostas socialistas deverão ser retiradas.