Apesar disto, António Capucho poderá não escapar ao castigo, já que foi mandatário de uma candidata adversária do PSD e foi eleito por uma lista independente à Assembleia Municipal de Sintra.
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O PSD não deverá expulsar os militantes históricos que apoiaram a candidatura de Rui Moreira à presidência da câmara do Porto, mas António Capucho ainda está na linha de fogo, avançou o Expresso online.
A notícia do Expresso é sustentada nos critérios minimalistas definidos pelo Conselho de Jurisdição do PSD, que já avaliou os casos de apoio de militantes laranjas a candidatos adversários do partido nas últimas autárquicas.
Em declarações à TSF, o presidente do Conselho de Jurisdição do PSD explicou que quem não formalizou por escrito o apoio a candidatos adversários do partido não deve ser castigado.
João Calvão da Silva adiantou que o «critério geral e abstrato» definido pelo Conselho de Jurisdição é que se tem de fazer «prova autêntica através de uma certidão vinda do próprio tribunal ou da própria câmara».
«Depois, cada relator faz um confronto entre os nomes que aparecem na queixa e os nomes que constam das listas que constam das listas dos próprios tribunais ou câmaras», adiantou.
António Capucho, mandatário de Isabel Magalhães que foi adversária do social-democrata Carlos Carreiras em Cascais e eleito por uma lista independente para a assembleia municipal de Sintra, poderá acabar por não escapar ao castigo.
Calvão da Silva lembrou que o critério estabelecido «poderá levar uma pessoa no Porto que pertenceu a uma comissão de honra [Capucho pertenceu à comissão de Rui Moreira] a não ser sancionada, mas se porventura noutro lado tiver sido integrante de uma lista adversária do partido nesse outro processo verá a sua cessação confirmada».