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Ângelo Correia afirmou, à chegada ao congresso do PSD, que tem início esta sexta-feira em Guimarães, que o partido não é uma «reunião de amigos» e defendeu a unidade entre os social-democratas. Já o secretário-geral do partido criticou a criação de um Bloco Central.
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O congresso do PSD, que tem início esta sexta-feira, servirá para perceber que peso vão ter as tendências de Passos Coelho e Santana Lopes nos órgãos nacionais no partido e qual será a votação da nova líder.
À entrada do congresso, o presidente da mesa alertou que é necessário, em primeiro lugar, que «as pessoas percebam» que o partido tem «eleições nacionais, regionais nos Açores e para o Parlamento Europeu» em 2009, pelo que se vive «a proximidade de um momento importante em termos eleitorais».
«Em segundo lugar, é preciso percebermos que um partido não é uma reunião de amigos, mas uma associação de pessoas que acreditam em valores comuns, logo, o ponto de ligação entre as pessoas não é a amizade», acrescentou, frisando que o PSD tem de apostar na «discussão» para promover a «unidade».
Ângelo Correia garantiu que se retira da actividade partidária no final do congresso e, quando questionado sobre se está arrependido quanto à experiencia que teve nos sete meses ao lado de Luís Filipe Menezes, disse apenas que «os factos falam por si».
Já Ribau Esteves, o ainda secretário-geral do partido, pediu autonomia ao PSD e aos seus elementos que não ouvissem alguns desabafos de comentadores.
«O que desejo que aconteça com a nova liderança é que seja forte, clara e de dois anos, a bem do PSD», disse, acrescentando que «se o partido seguir o caminho do Bloco Central» quererá dizer que o «Partido Socialista não é tão mau como parece».