Marco António Costa considera que o Governo tem acentuar no Conselho Europeu que existe um Portugal um «forte apoio popular» em relação às medidas previstas pela troika.
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O social-democrata Marco António Costa entende que o Governo tem acentuar as diferenças entre as situações de Portugal e a Grécia no Conselho Europeu.
À saída de uma reunião com Paulo Portas, que está a preparar reunião, este vice-presidente do PSD mostrou-se confiante na existência de uma base sólida para apoiar as medidas previstas no acordo de ajuda externa com a troika.
«O maior partido da oposição estará seguramente solidário com o Governo na aplicação pelo menos das 213 medidas que foram publicadas pelo ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos antes de abandonar funções e que resultam do acordo celebrado com a UE e o FMI», lembrou.
Para Marco António Costa, a «realidade de haver um forte apoio popular aos três partidos que subscreveram esse memorando de entendimento é sem dúvida um factor de diferenciação muito positivo» em relação à Grécia.
Este dirigente social-democrata disse ainda acreditar na manutenção da «paz social», muito embora tenha admitido que «faz parte do processo democrático saudável que haja contestação».
«Contestação é um factor natural numa democracia, mas acreditamos que os portugueses, na sua esmagadora maioria, estão confiantes que estes Governo não falhará», adiantou.