O PSD diz que «só vai quem quer» e não vai ceder à exigencia da associação 25 de abril. No que depender da bancada social-democrata os militares da revolução não discursam nas celebrações na Assembleia da República.
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O PSD recusa abrir uma exceção e ceder à Associação 25 de abril, que diz só vai marcar presença nas comemorações no Parlamento se os militares que fizeram a revolução puderem usar da palavra.
De acordo com a edição de hoje do jornal i também o CDS-PP considera este pedido «inusitado» e «estranho».
A TSF ouviu, esta manhã, Nuno Encarnação, deputado social-democrata, que pertence ao grupo de trabalho que está a preparar as comemorações oficiais da revolução de 74. Ele diz que o figurino da cerimónia está fechado, lamenta a ausência dos militares, mas sublinha que «só vai quem quer».
Nuno Encarnação estranha ainda que a exigência da Associação 25 de abril tenha sido feita tão em cima da hora.
Contactado esta manhã pela TSF o presidente da Associção 25 de Abril, Vasco Lourenço não quis fazer declarações, diz que vai aguardar pela decisão da Assembleia da República, que deverá sair da próxima conferência de líderes.
No entanto em declarações à edição de hoje do jornal i Vasco Lourenço reitera que os militares só participam nas comemorações se puderem discursar.