PSD/Madeira: Albuquerque diz que união é «derrota» dos adversários da oposição
O novo líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou hoje que com as eleições internas o «feitiço virou-se contra o feiticeiro». Estabeleceu também as linhas do que será, a partir de agora, a forma de atuar do partido.
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«A partir de hoje estamos unidos a afirmar que o nosso PSD é a solução para a Madeira», declarou Miguel Albuquerque no discurso de encerramento do XV congresso regional dos sociais-democratas que ficou marcado pela sua aclamação como sucessor de Alberto João Jardim.
Discursando cerca de 30 minutos, o novo presidente da comissão política disse que o PSD/M «sai mais forte» desta reunião magna, porque as «novas políticas e comportamentos estão definidos», representando «o início da nossa vitória nas próximas eleições regionais».
«Não queremos um PSD estagnado», pelo que as alterações que preconiza visam «estimular o pluralismo interno e o saudável debate de ideias» e aposta no alargamento da representatividade, abrindo o partido «à comunidade, ao mundo do trabalho, às empresas, da ciência da cultura, da juventude», realçou.
E adiantou: «Connosco não haverá um PSD parado, prisioneiro das rotinas e do carreirismo», reforçando que «os desafios pela frente vão envolver a participação de todos e serão concretizados sem falsas promessas ou demagogias».
Miguel Albuquerque assegurou que o novo PSD/Madeira «não usará a ofensa e a injúria» para afirmar as suas razões, destacando que o partido «não tem medo da dialética democrática, nem de eleições».