PSD/Madeira: Jardim revela que partido já expulsou perto de 20 militantes contestatários
O presidente do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, disse na terça-feira que o partido já expulsou cerca de 20 militantes contestatários da atual direção regional do partido.
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«Neste momento o PSD já expulsou duas dezenas de militantes que eram conotados com a oposição interna à direção do partido e que se apresentaram por listas da oposição» às eleições autárquicas de 29 de setembro, afirmou Alberto João Jardim após a reunião, esta noite, da comissão política do PSD-Madeira.
Segundo o líder social-democrata, esses militantes «estão expulsos, é menos gente a estragar o partido e é com regozijo que a direção atual do PSD-M os vê concorrer por outros partidos porque é uma maneira de ir limpando o PSD-Madeira».
Jardim adiantou que o «PSD-M tem nestas eleições 1.656 candidatos e nenhum deles repete», enquanto os «outros partidos, todos sem exceção, nas candidaturas que apresentam repetem pessoas em concelhos, freguesias diferentes e em cargos diferentes».
No final da comissão política do PSD-Madeira, Alberto João Jardim afirmou ainda que o Governo Regional não vai aplicar a legislação que aumenta horário de trabalho para as 40 horas semanais no arquipélago.
«Quero dizer em primeira mão que o Governo Regional não vai aplicar o horário de trabalho maior aqui na Região», anunciou.
Jardim considerou que a decisão de aumentar o horário de trabalho é «um paradoxo», visto que a troika vem dizer que é necessário dispensar pessoal».
«Então, se é preciso dispensar pessoal como é que vão pôr o pessoal a trabalhar mais horas, a gastar água, luz, papel, canetas, etc.?», argumentou Jardim.
Quanto à aplicação da lei da mobilidade, Jardim assegurou que «não é neste momento problema que venha a preocupar o Governo Regional, dado que a situação se tem resolvido com os pedidos de reforma, incluindo as antecipadas».
Jardim referiu que nesta reunião da comissão política regional do PSD-M também foi abordada a questão da crise política nacional.
«Obviamente que o PSD-Madeira repudia toda a crise que o dr. Portas provocou, que custou milhões aos portugueses», declarou, expressando «toda a confiança na ministra das Finanças» e considerando «injusta a posição assumida pelo CDS».