ARS de Lisboa e Vale do Tejo conta ainda com a colaboração de militares, médicos internos e profissionais cedidos por municípios, segundo a informação avançada à TSF.
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Numa altura em que Portugal vive o "pior momento da pandemia", as autoridades de saúde não têm tido mãos a medir para dar resposta aos inquéritos epidemiológicos para quebrar as cadeias de transmissão da Covid-19.
Ao mesmo tempo que são identificados novos casos de contágios, há milhares de inquéritos que ficam por fazer, como já admitiu a Ordem dos Médicos, Ordem dos Enfermeiros e a Associação de Médicos de Saúde Pública.
Em Lisboa, uma das regiões onde tem sido registado o maior número de novos casos de Covid-19 durante a terceira vaga da pandemia, a situação é particularmente grave.
Para dar resposta ao volume de trabalho, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) abriu um recrutamento no verão e já reforçou os recursos humanos do Gabinete Regional de Intervenção para a Supressão da Covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo (GRIS).
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Numa nota enviada à TSF, a ARS de Lisboa e Vale do Tejo indica que houve um reforço com a contratação de 10 profissionais, na sua maioria licenciados na área da saúde, como psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, higienistas orais ou dentistas.
No total, e com recurso também a cinco médicos aposentados, são 95 os profissionais que estão a trabalhar na realização dos inquéritos epidemiológicos, a que se somam, "a título de colaboração mais 400 militares, 299 médicos internos em horário pós laboral e fins de semana e cerca de 80 profissionais cedidos por municípios."
"Desde o dia 21 estes profissionais têm-se centrado no 1º contacto telefónico aos utentes positivos (Contacto Prévio) por forma a informar o utente do seu resultado positivo e das medidas que deve cumprir para que não haja contaminação dos co-habitantes, e assim, quebrar cadeias de transmissão", acrescenta a nota da ARS de Lisboa e Vale do Tejo.