Há casos em que a realidade transcende a ficção. Temas que se bastam a eles mesmos. Joana Amaral Dias desce às profundezas do horror e de mentes perversas.
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"Portugal tem assassinos e psicopatas tão expressivos e tão malignos ou perversos como outro país qualquer", Joana Amaral Dias relata 13 casos. A psicóloga clínica socorre-se de largos anos de experiência profissional e confessa a vontade de contrariar o Portugal dos bons costumes.
Este livro não é para mentes sensíveis e a autora desaconselha a leitura a menores de 18 anos "há descrições agressivas e sanguinárias, não por sensacionalismo, mas para os leitores perceberem". Todos os factos são reais e todas as narrativas são verídicas.
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Luísa de Jesus, foi a última mulher condenada à morte em Portugal. Foi atenazada (queimada com uma tenaz em brasa) e garroteada (perfuração gradual do pescoço, com o corpo amarrado a uma cadeira), por entre os gritos e os aplausos da multidão que assistia. Estávamos no século XVIII e esta mulher de Coimbra, foi a maior homicida que o país conheceu.
Matou 33 bebés, asfixiados com o ourelo (tira de pano que os órfãos deixados na Roda usavam à volta do pescoço).
Joseph Barboza, foi considerado pelo antigo diretor do FBI, John Edgar Hoover, o mais perigoso de todos. Trabalhava para uma família da Máfia, era um assassino cruel. O Barão, como lhe chamavam no ringue, onde lutou profissionalmente entre 1949 e 1961. Ou o Animal, Ou a Coisa Selvagem, o Bárbaro de Boston, o Tuga matou 30 ou mais pessoas. Foi morto por outro assassino da Máfia.
O monstro de Beja, o Rei Ghob e o Estripador de Lisboa são alguns dos 13 casos reais.
O homicídio pelo prazer de matar. Várias épocas, vários perfis psiquiátricos, vários quadros psicológicos. Psicopatas Portugueses, editado pela Oficina do Livro, tem sangue nas folhas e requintes de malvadez. Qualquer semelhança com a realidade é a mais pura verdade.