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PSP prepara estratégia com mais agentes nas ruas da cidade, apesar de não haver público nos estádios devido à pandemia da Covid-19.
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No mês em que Lisboa recebe a fase final da Liga dos Campeões, e mesmo sem público nas bancadas, a PSP está a preparar uma tática que envolve entre 300 a 400 polícias e que é baseada na informação e nos vários cenários possíveis.
O superintendente Domingos Antunes, o treinador de toda esta tática, explica que é preciso fazer o trabalho de casa, já que o "melhor ataque" será construído através das "informações e capacidade de [a PSP ter] cenários muito precisos para que não sejamos surpreendidos depois". Até porque, diz, "atacar com surpresas é mais difícil".
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"Temos de saber qual é a tática das pessoas que vamos servir para conseguir ajustar o nosso modelo de jogo e temos bons pontas de lança e bons treinadores", acrescenta.
O responsável admite que está a haver uma ponderação para "gestão de recursos humanos diferenciada para garantir uma disponibilidade permanente porque não é só a competição, isto tem repercussões na cidade" e "vai exigir muita presença".
É preciso "capacidade de antecipação" e "traçar cenários prováveis e ter um plano de ação para cada cenário", realça Domingos Antunes.