"Qualquer homem que se fosse ali meter era uma sentença de morte." Ribeira de Pena pede meios aéreos para combater chamas
Em declarações à TSF, João Noronha explica que as chamas, que consomem uma zona de "penhascos inacessíveis", estão a "aproximar-se da aldeia de Cabriz"
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O presidente da câmara de Ribeira de Pena pede apoio de meios aéreos para combater o incêndio que deflagra numa "zona inacessível" e que está a seguir a direção da aldeia de Cabriz.
Em declarações à TSF, João Noronha garante que neste momento não existe qualquer aeronave no terreno para auxiliar o combate às chamas, que "se aproximam da aldeia de Cabriz", no distrito de Vila Real.
"Estamos a aguardar que os meios aéreos sejam disponibilizados. Sei que o comandante dos bombeiros voluntários de Ribeira de Pena já solicitou esse apoio", adianta.
João Noronha vinca que o fogo consome uma zona de "penhascos inacessíveis" e garante que, "qualquer homem que se fosse ali meter, era uma sentença de morte".
O autarca adianta ainda que as condições meteorológicas (com elevadas temperaturas), a intensidade do vento e a dificuldade nos acessos estão a impossibilitar o combate terrestre.
Segundo o site da Proteção Civil, no terreno estão 178 operacionais, apoiados por 60 veículos e cinco aeronaves. O autarca assegura, contudo, que estes meios aéreos ainda não estão presentes no combate.