
Receita médica
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As faturas devolvidas não respeitam a legislação em vigor desde maio que obriga as farmácias a dispensar o medicamento de menor custo a menos que o utente o rejeite.
Quase 146 mil receitas médicas foram devolvidas às farmácias em junho por não respeitarem a portaria que obriga à dispensa ao utente do medicamento mais barato, indicam dados do centro de Conferência de Faturfas, a que a agência Lusa teve acesso.
Estas receitas não respeitam a legislação em vigor desde maio que obriga as farmácias a terem três dos cinco medicamentos mais baratos dentro do mesmo grupo e que seja dispensado o de menor custo a menos que o utente o rejeite.
O erro detetado pelo Centro de Conferência de Faturas nas receitas devolvidas consistiu na venda de remédios mais caros do que o quinto fármaco mais barato no mercado sem que o utente por ele tenha optado.
Este centro reconheceu, contudo, que as farmácias estão ainda a passar por um período de transição e adaptação às alterações legislativas.
As faturas devolvidas correspondem a 200 mil embalagens de medicamentos, que representam 2,5 por cento do universo total de faturas conferidas em junho.
Citada pela agência Lusa, fonte oficial do Ministério da Saúde disse que já foram dadas indicações para as situações detetadas serem reanalisadas e corrigidas.