
Escola Básica 1 Jardim de Infância número 36 de Lisboa
TSF/Ana Sofia Freitas
No último dia fixado pelo Ministério da Educação para o início das aulas, há protestos à porta de quase dez escolas. O Governo garante que são casos pontuais.
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Para esta manhã há protestos marcados em várias escolas de Lisboa, do Porto, Marco de Canavezes, Golegã, Loulé e Coimbra.
São pais descontentes com vários aspetos da organização do novo ano escolar, desde a organização das turmas, à falta de professores, passando pelas instalações.
Contactado pela TSF, o Ministério da Educação diz que se alguma escola não abrir no dia de hoje, será um caso pontual.
O secretário de Estado João Casanova de Almeida afirmou, em declarações à RTP, que «as escolas que vão abrir são a grande maioria. As restantes são casos pontuais que estão a ser trabalhados pela administração juntamente com os diretores, os professores e os funcionários. Os casos pontuais são muito poucos».
A TSF visitou esta manhã a Calçadinha dos Olivais, junto à Escola Básica 1 Jardim de Infância número 36 de Lisboa, onde o protesto começa pelas 09:30. Nesta escola há 240 alunos, 160 dos quais estão sem aulas, pois há apenas quatro professores.
Também hoje, às 09:30, haverá uma manifestação na Escola Básica Parque das Nações, uma das mais modernas da cidade de Lisboa. Os pais não percebem porque é que 18 crianças têm de frequentar as aulas num contentor.
Em declarações à TSF, Beatriz Silva, uma das encarregadas de educação em protesto, explicou que há espaços na Escola Básica Parque das Nações que podem ser reconvertidos em salas de aula.
«Defendemos alternativas construtivas a esta ocupação do monobloco. Existem espaços na escola que estavam destinados inicialmente para salas de aula e aquilo que nós propomos é que estes espaços sejam reconvertidos, reutilizados para sala de aula», afirmou.