O fogo em Trancoso e Freches é o maior incêndio ativo neste momento
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Um total de 1983 operacionais e 654 meios estavam no terreno pelas 07h30 desta segunda-feira a combater os incêndios que lavram em Portugal continental, mais de metade dos quais no combate às chamas na região das Beiras e Serra da Estrela.
A página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) dá conta que o incêndio em Trancoso e Freches, o maior neste momento ativo, está a mobilizar 618 operacionais e 220 meios terrestres.
Já as chamas na Covilhã, em Sobral de São Miguel, mobilizam 413 operacionais e 130 meios. Em declarações à TSF, o comandante do corpo de bombeiros da Covilhã, Luís Marques, reconhece as dificuldades em controlar o fogo.
"Estamos numa fase em que há pouca chama ativa ao redor do incêndio. Durante a noite, devido à orografia do terreno, não conseguimos fechar todo o incêndio como pretendíamos. Ainda há algumas zonas que não estão completamente fechadas, temos os meios distribuídos por todo o perímetro para tentar evitar qualquer reativação ou qualquer aumento da intensidade para fora do perímetro. São trabalhos ainda muito demorados e muito difíceis que vamos continuar a fazer agora de manhã", explica à TSF Luís Marques.
No Douro, o incêndio de Sirarelhos, Vila Real, mobiliza a esta hora 358 operacionais e 120 meios, e o de Moimenta concentra 198 operacionais e 57 meios. No incêndio que lavra em Tabuaço desde a noite de sábado combatem as chamas 72 operacionais apoiados por 21 meios.
Portugal está em situação de alerta devido ao agravamento das previsões meteorológicas, que apontam para uma subida das temperaturas esta segunda-feira e um risco significativo de incêndio rural. Só a partir de dia 13 se prevê a descida das temperaturas.
Durante este período é proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, de acordo com os planos municipais de defesa da floresta contra incêndios, bem como a realização de queimas e queimadas, ficando igualmente suspensas as autorizações emitidas para esse período.
A situação de alerta implica também proibição de realização de trabalhos nos espaços florestais e rurais com o recurso a maquinaria e o uso de fogo de artifício e outros artefactos pirotécnicos. Neste caso, também as autorizações já emitidas ficam suspensas.
Notícia atualizada às 08h50
