A diminuição da precipitação e o aumento dos períodos de seca ameaçam várias culturas portuguesas, entre elas a vinha. Já há um projeto europeu para tentar combater e minorar estes efeitos.
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O programa europeu até já tem financiamento: um milhão de euros para que se aprenda a enfrentar e a combater as alterações climáticas e preservar a videira.
Este projeto europeu está a ser discutido numa conferência da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), onde está em cima da mesa o debate sobre os efeitos das alterações climáticas na produção de vinho na Europa. A conferência decorre até quarta-feira.
O "CLIM4VITIS" vai ser coordenado pela UTAD. É um "programa de excelência" para a partilha de conhecimentos e experiências entre os parceiros europeus, de um problema que é global.
Em entrevista à TSF, o professor João Santos, membro da organização da conferência, diz que a vinha de Trás-os-Montes sofre de problemas comuns a várias regiões do país, como a diminuição da chuva e o aumento dos períodos secos. Mas avisa: estas alterações podem tornar-se ainda mais frequentes e sérias.
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