Queda de 98 mil árvores em Sintra: danos da depressão Martinho custam 2,7 milhões, intervenção para dois anos
À TSF, a Parques Sintra recusa a ideia de ter sido uma espécie de árvore específica a cair
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A presidente do conselho de administração da empresa Parques Sintra, Sofia Cruz, diz à TSF, esta sexta-feira, que para arranjar o estrago causado pela depressão Martinho, que provocou a queda de 98 mil árvores e afetou 280 hectares de um total de mil sob gestão da Parques de Sintra, será necessário um investimento total de 2,7 milhões de euros.
Em declarações à TSF, Sofia Cruz afirma ser necessário desencadear procedimentos para a limpeza dos hectares do Parque de Sintra: "Contamos com intervenções ainda este ano", refere, detalhando: a recuperação vai durar dois anos e custa um total de 2,7 milhões de euros (edificado e árvores).
A presidente revela que a área que sofreu mais com a depressão Martinho foi a zona sul da Serra de Sintra, que levou diretamente com o vento. A responsável explica também que as árvores foram plantadas por mão humana e não têm uma raiz muito profunda, o que fez com que, mesmo completamente saudáveis, caíssem sem resistência.
Sofia Cruz afasta ainda a ideia de ter sido uma espécie de árvore específica a cair: "Há áreas que já tínhamos feito uma intervenção mais prolongada nas últimas décadas. Há árvores autóctones, outras acácias, de tudo um pouco."
Notícia atualizada às 15h58.
