Queixas de agressões a funcionários das Finanças, após regresso do atendimento sem marcação
A presidente do sindicato dos trabalhadores dos Impostos sublinha que as equipas estão reduzidas e defende que o atendimento presencial deve ser feito por marcação prévia, exceto em casos urgentes.
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Desde que regressou o atendimento presencial sem marcação prévia, o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos tem recebido relatos de agressões a funcionários devido à crescente afluência de contribuintes aos serviços de finanças.
Ana Gamboa, presidente do sindicato, afirma que neste momento os trabalhadores estão à porta dos serviços a fazer de seguranças: "Os trabalhadores da autoridade tributária aduaneira têm formação, competências e qualificação para prestarem o apoio ao cumprimento fiscal, mas não tem formação nem de porteiro, nem de segurança e, neste momento, aquilo que lhes está a ser pedido é que estejam a desempenhar estas funções. Nesta fase parece-nos que deviam ser contratadas forças de segurança que tenham competências para desempenhar esta função".
A presidente do sindicato dos trabalhadores dos Impostos sublinha que as equipas estão reduzidas e defende que o atendimento presencial deve ser feito por marcação prévia, exceto em casos urgentes.
"Sem marcação devem ser apenas situações manifestamente urgentes, e não voltar ao atendimento presencial espontâneo, como foi no passado, porque não nos parece que isso seja bom nem para os trabalhadores nem para os próprios contribuintes", sustenta.
O sindicato defende que o atendimento presencial continue a ser feito por marcação prévia, limitando-se os restantes atendimentos sem marcação a questões urgentes e de resolução imediata.
Também o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado, Arménio Maximino, defende que o atendimento presencial sem marcação deve limitar-se a situações excecionais.
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O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e do Notariado afirma que, por várias vezes, os funcionários têm sido obrigados a chamar as autoridades para repor a ordem.