Quer "salvar o planeta"? Electrão está à procura de pessoas para agir "em prol do ambiente"
Trata-se da segunda edição do "Movimento Faz Pelo Planeta". Caso tenha algum projeto "baseado na proteção dos valores ambientais", pode candidatar-se no site do Electrão até março do próximo ano.
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Interessado em "salvar o planeta"? O Electrão lançou esta quinta-feira a segunda edição do "Movimento Faz Pelo Planeta" que tem como principal propósito distinguir "ativistas ambientais menos conhecidos do grande público" que "fazem a diferença em prol do ambiente".
"A iniciativa tem como objetivo trazer para a ribalta ativistas ambientais menos conhecidos do grande público, denominados como "big changers", que diariamente fazem a diferença em prol do ambiente, de forma a influenciar outros a adotar comportamentos mais sustentáveis. O projeto pretende, também, contribuir para a construção de uma autêntica comunidade de ativistas ambientais, que são exemplos perfeitos de como é possível pensar globalmente e agir localmente", pode ler-se na nota enviada à TSF.
No mesmo comunicado, o CEO do Electrão, Pedro Nazareth, afirma: "Gostaríamos que este movimento pudesse continuar a inspirar e a alavancar muitos outros projetos baseados na proteção dos valores ambientais."
A busca do Electrão por "agentes de mudança" começou em 2021 com a primeira edição deste mesmo projeto. Na altura, foram distinguidos Lídia Nascimento, Carlos Dobreira e Miguel Lacerda, por várias iniciativas de recolha de lixo das praias e por ações de sensibilização sobre lixo marinho.
Agora, o Electrão quer "dar continuidade a esta dinâmica de inspirar o próximo e de conquistar mais pessoas para a causa da sustentabilidade, com exemplos concretos de como se pode fazer a diferença".
"O movimento irá continuar a crescer para provar que pequenas mudanças podem ter um grande impacto no nosso planeta. Tudo começa na nossa casa, no nosso bairro, na nossa cidade. Existe a vontade de materializar esta ideia e esperamos vir a concretizá-la numa ação conjunta", explica Pedro Nazareth.
A segunda edição deste projeto traz novidades: Os candidatos a "big changers" podem concorrer na página oficial do Electrão, "sem necessidade de nomeação de terceiros, ao contrário do que acontecia em 2021".
"Depois de obter a validação da candidatura, cada interessado pode iniciar a sua própria campanha de divulgação nas redes sociais. No website do movimento será criada uma página que funcionará como montra das várias candidaturas e o público poderá votar no candidato com que mais se identificar", lê-se ainda na mesma nota.
As cinco candidaturas mais votadas serão, depois, avaliadas por um júri constituído por parceiros governamentais, associativos e empresariais e também por embaixadores da iniciativa.
Podem ainda ser escolhidas pelo júri outras cinco candidaturas que não obtenham "grande notoriedade nas redes sociais". Da lista final de até dez candidatos, serão escolhidos três vencedores.
Os prémios têm um valor entre os 2500 e os 7500 euros e destinam-se "a impulsionar os projetos".
As candidaturas podem ser submetidas até março de 2023, a votação decorre durante o mês de abril e o anúncio dos vencedores está agendado para maio.