A intensidade máxima de rajada de vento registada até ao momento foi 83 km/h, na ilha das Flores, devido à passagem da tempestade tropical Gaston. O governo regional não registou ainda ocorrências.
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"Estamos a verificar já o aumento da velocidade do vento nas Flores e no Corvo. E brevemente poderemos observar rajadas de vento na ordem dos 100 quilómetros por hora ou mais até", disse o delegado nos Açores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), Diamantino Henriques, em declarações à agência Lusa.
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Segundo o responsável, a tempestade tropical Gaston, que vai atingir sobretudo as ilhas dos grupos Ocidental (Flores e Corvo) e Central (Terceira, Faial, Pico, São Jorge e Graciosa) "já se está a fazer sentir" e a aproximar-se "há algumas horas".
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Diamantino Henriques disse que os sinais mais evidentes da aproximação da tempestade são o "aumento da velocidade do vento" e "diminuição acentuada da pressão atmosférica".
O meteorologista disse ainda que, no grupo central, os efeitos deverão ser sentidos a partir de "cerca das 00:00" (mais uma hora em Lisboa, "quando será atingido o máximo da influência da tempestade". Além disso, acrescentou, as previsões indicam ainda que "cerca das 18:00 será atingido o máximo da intensidade nas Flores".
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A partir de sábado a tempestade tropical deverá diminuir e passar a tempestade pós-tropical de "intensidade inferior".
Açores ainda sem ocorrências
O Governo dos Açores informou hoje que, até o início da tarde, a Proteção Civil ainda não registou "qualquer tipo de ocorrência" relacionada com a passagem da tempestade tropical Gaston.
A mesma nota do gabinete de imprensa do executivo regional refere, ainda, que o presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, reuniu, ao fim da manhã, com a Proteção Civil para "se inteirar dos últimos desenvolvimentos e preparativos relativos à tempestade tropical Gaston".
"Apesar deste tipo de eventos não ser desconhecido ou raro nos Açores, é de importância fundamental que todos sigam as recomendações da Proteção Civil, de forma a minimizar a possibilidade de ocorrência de danos. Esses cuidados e o pôr em prática dessas recomendações é responsabilidade das entidades públicas, mas é também responsabilidade de cada um de nós", salientou Vasco Cordeiro, citado na nota.