No Dia da Criança e no qual abre a época balnear, a Associação Raríssimas levou um grupo de meninos com deficiência à praia. Um dia que muitos não vão esquecer.
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"Fica aqui a Leonor, com o André". As educadores vão dispondo as crianças por baixo das palmeiras de sombra que lhes foram destinadas. Depois do Passeio na Ria Formosa, a Chegada à ilha de Cabanas de Tavira requer uma uma série de logística para estas 15 crianças.
Todos meninos com deficiências, alguns em cadeiras de rodas. Susana Cerejo, da Associação Raríssimas, aceitou o desafio de trazer as crianças à praia. "Achámos que o Dia da Criança era fantástico para poder celebrá-lo da melhor forma". Por isso , as crianças vão tomar banho e fazer surf adaptado.
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O professor de surf, Francisco Inácio, considera que trabalhar com estas crianças é acima de tudo gratificante." Um sorriso ou um som que identificamos como satisfação é melhor do que ver outros miúdos em pé, a apanharem boas ondas".
Este dia só foi possível devido à ajuda das empresas que transportaram as crianças, que lhes deram almoço, e da Marinha que ajudou em todo o processo.
Para Rita Rodrigues, mãe do Diogo, um menino com deficiência profunda, vir à praia é sempre muito complicado. "É a medicação de SOS, é a comida e são as acessibilidades", lamenta.
Mas, no final, vale a pena. É ver a felicidade das crianças e jovens. Depois de um banho, o Hugo não podia estar mais feliz. "Foi muito bom. É mais divertido vir assim com tantos amigos", diz sorrindo.