O presidente da assembleia-geral da Raríssimas já tomou conhecimento, esta quinta-feira, da demissão formal de Paula Brito da Costa do cargo de presidente da associação.
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A associação Raríssimas vai realizar a sua assembleia-geral "nos primeiros dias de janeiro", da qual deverá sair uma nova direção, após o abandono da presidente Paula Brito e Costa, disse esta quinta-feira à Lusa fonte da instituição.
Segundo a mesma fonte, a informação sobre a data da realização da assembleia-geral foi fornecida a elementos da atual direção pelo presidente da assembleia-geral da instituição de solidariedade social.
Por outro lado, o presidente da assembleia-geral da Raríssimas já tomou conhecimento, esta quinta-feira, da demissão formal de Paula Brito da Costa do cargo de presidente da associação. Segundo Paulo Olavo e Cunha, a renúncia de Paula Brito da Costa chegou através de carta digitalizada.
A Raríssimas - Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras está envolta em polémica após uma reportagem da TVI na qual foram mostrados documentos que colocam em causa a gestão de Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado dinheiro do Estado e de donativos para vários gastos pessoais.
Paula Brito e Costa, anunciou na terça-feira, ao Expresso, que se demitia do cargo, mas até ao momento desconhece-se se formalmente já apresentou a demissão.
Elementos da Inspeção-geral do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social estão a realizar uma inspeção a pedido do ministro do Trabalho, Solidariedade Social e Trabalho.
O Ministério Público estava também a investigar a instituição, após uma denúncia anónima.
A Raríssimas foi fundada em abril de 2012 para apoiar pessoas com doenças raras, que se estima afetarem cerca de 800 mil portugueses.