Em declarações à TSF, Filinto Lima alerta para alguns "constrangimentos" para as escolas, "sobretudo da parte da manhã, em que algumas aulas poderão não ser lecionadas"
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As Provas de Monitorização da Aprendizagem (ModA), que vão substituir as provas de aferição, poderão condicionar o normal funcionamento das escolas, encerrando mesmo alguns estabelecimentos de ensino. Além de meios tecnológicos, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Filinto Lima, aponta ainda outras necessidades para a realização destas provas, como um grande número de salas e corpo docente.
Em declarações à TSF, Filinto Lima fala numa "grande logística" para a realização destas provas e, a par disso, refere alguns "constrangimentos" para as escolas, "sobretudo da parte da manhã, em que algumas aulas poderão não ser lecionadas".
As provas ModA, aplicadas ao 4.º e 6.º ano de escolaridade, arrancam já no dia 19 de maio e realizam-se durante o ano letivo, contrariamente às provas finais de 9.º ano.
Para já, as provas ModA destinam-se somente a estes anos de escolaridade, mas Filinto Lima adianta que esta decisão pode variar consoante as decisões do Governo. Por isso, apela a uma uniformização de políticas de ensino com um "consenso de Governo de direita e Governo de esquerda, para que nos próximos anos todos saibam quais são as provas", de modo a "não confundir" pais, professores e alunos.
Apesar dos recursos exigidos, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas diz que as escolas estão preparadas para a realização destas provas ModA.
