
Receitas médicas
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A partir de hoje, os médicos são obrigados a receitar electronicamente. O objectivo é desmaterializar a prescrição e integrar numa só rede médicos, instituições de saúde e farmácias.
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O Ministério da Saúde quer acabar com as receitas médicas em papel, desmaterializando a prescrição e integrando numa só rede médicos, instituições de saúde e farmácias.
Fernando Mota, vice-presidente da Administração Central dos Sistemas de Saúde, explicou como será processada esta rede.
«O cidadão quando se dirige a uma farmácia através de um identificador diga ao farmacêutico que quer aviar a receitar número tal e a partir daí a farmácia acede online à prescrição electrónica e declara o que entregou ao paciente», explicou.
O Ministério da Saúde está já a trabalhar com as associações de farmácias e, segundo Fernando Mota, o processo está avançado.
«Todo o desenho do processo está efectuado. Estão identificadas todas as acções técnicas que é necessário desenvolver, portanto diria que estamos em condições de durante o próximo ano arrancar com a desmaterialização completa do circuito de prescrição e dispensa dos medicamentos nas farmácias», referiu.
A primeira fase da desmaterialização das receitas médicas começa esta segunda-feira, mas Fernando Mota admite algumas dificuldades, até porque alguns médicos ainda não têm senha de acesso ao sistema de informático mas garante que o regime de excepção é abrangente e acautela todas estas situações.
«A prescrição no domicílio continua a ser manual, a prescrição por motivos de dificuldade de utilização das tecnologias de informação é um das outras situações de excepção», destacou Fernando Mota.
Actualmente, 75 por cento das prescrição médica já é feita informaticamente, por isso, o Ministério da Saúde acredita que em pouco tempo é possível alcançar os patamares europeus de 95 por cento de prescrição electrónica.