Presos vão passar a receber formação como sapadores florestais e trabalhar no terreno.
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O secretário de Estado das Florestas quer alargar a todo o País uma experiência piloto que deu formação a presos do estabelecimento prisional de Alcoentre. Miguel Freitas participa esta sexta-feira numa operação de limpeza da floresta no Algarve onde vão estar reclusos do estabelecimento prisional de Olhão.
A operação de limpeza vai decorrer numa zona perto do Cerro de S.Miguel, mas pode bem ser uma de muitas que se irão seguir nos próximos tempos feitas por reclusos.
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Porque já houve uma experiência piloto que envolveu 15 presos do Estabelecimento Prisional de Alcoentre e resultou bem.
Miguel Freitas salienta que dentro em breve deverá começar uma nova formação de 250 horas no estabelecimento prisional de Leiria, instituição que mostrou interesse em dar aos seus reclusos competências nesta área.
No projeto estão também envolvidos o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e técnicos do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) que irão transmitir os conhecimentos que já levaram até Alcoentre. "Todas as questões ligadas ao clima, a manutenção dos espaços florestais, a prevenção contra fogos, a utilização de instrumentos como a motoserra", enumera o governante.
Certo é que quem estiver detido por atear incêndios nunca irá participar nesta formação." É uma questão que nem se coloca", garante Miguel Freitas.
A nível nacional já há 300 reclusos que trabalham como voluntários em várias tarefas ligadas à agricultura e à floresta.