As fronteiras, a mobilidade e as tecnologias de controlo foram temas em destaque durante a Semana da Investigação do ISCTE que decorreu em Lisboa de 29 de maio a 2 de junho.
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"Enquanto cidadão é quase irresistível o uso de determinado tipo de dispositivos que são muito apelativos mas relativamente aos quais temos uma utilização um bocadinho negligente em termos dessa a preocupação com a privacidade e confidencialidade ", disse Catarina Fróis, investigadora do Centro em Rede de Investigação em Antropologia do ISCTE, durante uma conferência no Instituto Universitário de Lisboa.
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Desde as redes sociais e a cartões de fidelidade de supermercados ou lojas, a investigadora explicou que todos os dispositivos tecnológicos onde é possível deixar uma marca põem em causa a privacidade dos cidadão.
Catarina Fróis acrescentou que "não devemos ser fundamentalistas no uso da vigilância, nem na sua abolição porque é impossível", mas recomendou mais atenção no que diz respeito à partilha de dados pessoais.