A taxa única de IRS para os cinco primeiros escalões "trará ganhos para os rendimentos mais baixos".
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A Iniciativa Liberal vai apresentar cerca de 20 propostas de alteração ao Orçamento do Estado. Os liberais explicam que o objetivo do partido não é entrar "no campeonato da fita métrica", mas sim apresentar propostas que façam a diferença na vida dos portugueses.
A Iniciativa Liberal propõe, por isso, a redução dos impostos para as famílias e para as empresas, em sede de IRS e IRC. Em conferência de imprensa, a deputada Carla Castro explicou que o partido quer juntar os cinco primeiros escalões numa taxa única de IRS de 14,5 por cento.
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"A taxa única tem sido muito debatida no Parlamento. No último Orçamento tínhamos apresentado uma proposta que foi muito criticada pelo Governo, dizendo que beneficiavam os escalões mais elevados", lembrou.
A deputada e candidata à liderança dos liberais admite que a atual proposta "não é a ideal", já que o partido continua a defender uma taxa única para todos os escalões", mas é uma medida "de compromisso, em que há uma fusão dos cinco primeiros escalões, sem beneficiar os escalões acima".
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"Trará ganhos para os rendimentos mais baixos e é neutra para os rendimentos mais altos", argumentou.
As privatizações vão voltar a estar em cima da mesa, pela mão da IL, que propõe a venda de metade da TAP e de todo o capital da Caixa Geral de Depósitos: "O pack usual da CGD, RTP, Transtejo Soflusa, mas também a TAP, com pelo menos 50 por cento do capital".
Os liberais vai ainda propor a redução do IVA dos produtos alimentares, à exceção das bebidas alcoólicas, para a taxa zero. Há também uma segunda tentativa para a redução do IVA da eletricidade e do gás para seis por cento.
As propostas de alteração ao documento do Governo começam a ser discutidas a 21 de novembro, depois de ouvidos os ministros, na fase de especialidade do Orçamento do Estado.
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