A segunda versão do documento, elaborado pela equipada liderada por Diogo Ayres de Campos, foi alvo de "um conjunto alargado de críticas".
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A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) não aceitou a segunda versão do documento, elaborado pela equipada liderada por Diogo Ayres de Campos, que reorganiza a rede hospitalar em ginecologia, obstetrícia e neonatologia.
Segundo avança o jornal Público, depois de ter sido retirada a proposta de fecho de seis blocos de partos e terem sido incorporadas outras soluções, o documento foi alvo de "um conjunto alargado de críticas" e será sujeito a revisão.
O grupo de trabalho, nomeado por Marta Temido, entregou em setembro de 2022 a primeira versão da proposta da rede de referenciação. A Comissão propunha o encerramento dos blocos de parto de Famalicão, da Póvoa do Varzim, da Guarda, de Castelo Branco, de Vila Franca de Xira e do Barreiro.
O plano de reforma das maternidades gerou polémica e apenas foi colocado em consulta pública em fevereiro deste ano.
Agora, a segunda proposta da rede referenciação, que define os critérios, os recursos humanos e materiais para cada hospital, "terá de voltar a ser revista em envolvimento com as várias instituições do SNS, um trabalho a ser realizado pela Direção Executiva do SNS", afirma o organismo liderado por Fernando Araújo, citado pelo jornal Público.
O processo só deverá ser retomado em setembro.