Regresso de secretaria de Estado do Ensino Superior é "evolução positiva", mas continua a merecer "ministério próprio"
Em declarações à TSF, o Sindicato Nacional do Ensino Superior afirma que na agenda de preocupações está, entre outras, "a questão das remunerações dos docentes investigadores que nos últimos 20 anos conheceu um corte brutal"
Corpo do artigo
O Sindicato Nacional do Ensino Superior saúda o regresso de uma secretaria de Estado do Ensino Superior na orgânica do novo Governo, depois de no anterior Executivo de Montenegro não ter tido uma pasta autónoma. Cláudia Sarrico, professora catedrática na Universidade do Minho, foi a escolhida para assumir o cargo.
Ouvido pela TSF, José Moreira, presidente daquele sindicato, considera esta decisão "uma evolução positiva" comparativamente ao anterior Governo e não faz, para já, nenhuma "consideração" sobre a responsável por esta pasta.
De todos os modos, nós continuamos a achar que uma estrutura em que estão o Ensino Superior e os restantes graus de ensino, dada a sua complexidade e o gigantismo do universo, não nos parece a melhor estrutura para lidar quer com a educação não superior, quer com o Ensino Superior.
Ou seja, José Moreira preferia que o Ensino Superior voltasse a ter um "ministério próprio", juntamente com a Ciência e a Tecnologia, à semelhança do que aconteceu com os governos de António Costa.
Já a olhar para o futuro, na agenda de preocupações, está, entre outras, "a questão das remunerações dos docentes investigadores que nos últimos 20 anos conheceu um corte brutal".
