Reitores recusam «mal-entendido» acerca de norma sobre receitas das universidades
O presidente do Conselho de Reitores diz que qualquer pessoa que tenha a quarta classe percebe o que o Governo escreveu sobre as receitas próprias das universidades.
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O presidente do Conselho de Reitores recusou que tenha existido qualquer «mal-entendido» em relação à interpretação de norma que impedia as universidades de apresentar, em 2014, receitas próprias superiores às registadas em 2013.
Em declarações à TSF, António Rendas explicou que lhe foi dito que o Governo entende esta medida como «prudente, porque algumas instituições inflacionam a estimativa das suas receitas próprias e isso implica o aumento da despesa».
No entanto, António Rendas diz que não conhece nenhuma universidade que tenha tido esta atitude e garante que uma «pessoa que tenha a quarta classe percebe bem o que está escrito» na norma apresentada pelo Governo.
Depois de o Governo ter esclarecido que poderá haver exceções à norma sobre as receitas das universidades, António Rendas admite agora que os estabelecimentos de Ensino Superior poderão agora apresentar os seus orçamentos próprios.
«Foi uma negociação que ocorreu entre ontem e hoje, as universidades têm orçamentos complexos que estão a elaborar e é um processo que vai decorrer como tem acontecido ao longo dos anos», concluiu.