Em causa está a cativação de 10 milhões de euros determinada pelo orçamento retificativo. O presidente de reitores diz que se trata de uma medida injusta pois não se aplica a todos.
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António Rendas, presidente de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), organismo que representa 16 instituições (duas privadas), explicou à TSF que as universidades do Porto e de Aveiro assim como o Instituto da Universidade de Lisboa (ISCTE) não foram abrangidas pela medida porque têm um estatuto diferente (são universidades fundacionais) e, como tal, não são abrangidas.
«O orçamento retificativo incluia uma cativação nas chamadas remunerações certas e permanentes. Esse foi um corte transversal para toda a administração pública, mas acontece que nas universidades há três que têm um modelo fundacional e não foram sujeitas a essa cativação. Isso vai criar, como é evidente, uma enorme injustiça do ponto de vista da competitividade das universidades», afirmou.
A redução de 2,5% prevista no último orçamento retificativo representa cerca de 10 milhões de euros que serão cortados nos vencimentos do pessoal, explicou o reitor.