O ministro demissionário justificou a demissão, fazendo um balanço destes quase dois anos. «Sei que só a história julgará», disse na declaração que leu esta tarde.
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Relvas começou por afirmar que ««só a história julgará, com a objectividade e a distância temporal indispensáveis, a acção de cada um de nós enquanto agente político»».
O ainda ministro destacou como acções de que se orgulha a reforma administrativa no poder local, a reestruturação na RTP e, entre outros, o programa Impulso Jovem.
«Ao todo, foram cinco anos de extrema exigência, tanto pessoal quanto política, em que tive o privilégio de ser chamado a lutar na primeira linha. Cinco anos em que dei, pelo meu País, tudo aquilo que as minhas capacidades permitiam. Cinco anos que foram, ao mesmo tempo, uma longa aprendizagem e uma dura lição de vida».
Sobre os motivos da demissão, Relvas diz que sai por vontade própria e que a decisão estava tomada «há várias semanas conjuntamente com o Senhor Primeiro-Ministro». O ainda ministro apenas revelou que não tinha «condições anímicas para continuar».
Relvas não aceitou responder a perguntas dos jornalistas.