Novo calendário escolar: menos férias e mais uma semana no final do ano letivo

Tiago Brandão Rodrigues
Leonel de Castro/Global Imagens
Ministro da Educação lamenta que o "preço elevado" que milhares de alunos terão de pagar no futuro.
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O ministro da Educação anunciou que a interrupção letiva de 15 dias, decidido esta quinta-feira em Conselho de Ministros, será compensada no Carnaval, na Páscoa e durante o verão.
Em conferência de imprensa, Tiago Brandão Rodrigues revelou que as escolas vão continuar abertas "para servir refeições aos alunos da Ação Social Escolar" e para receber os filhos dos trabalhadores essenciais. As atividades destinadas a alunos com necessidades educativas especiais também vão continuar em funcionamento.
"Há na escola pública cerca de 1,2 milhões de alunos que vão estar afastados", sublinhou Tiago Brandão Rodrigues, que fala de um sacrifício do percurso educativo.
"Cumpram este confinamento em casa com o mesmo zelo que, orgulhosamente, vi em tantas e tantas escolas", apelou o ministro da Educação, que reforça que "nada substitui a componente letiva presencial".
Aos jornalistas, Tiago Brandão Rodrigues garantiu que, no final desta interrupção letiva e depois de uma análise da situação epidemiológica, será tomada uma decisão relativamente ao ensino presencial, admitindo que o ensino à distância poderá ser adotado.
Questionado sobre o ensino privado, o ministro referiu que o encerramento de escolas será para "todos os graus" de ensino, respondendo desta forma aos colégios que queriam prosseguir o período escolar com aulas à distância.
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