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Antes de haver barragens no Tejo, as cheias não eram notícia. Eram tão naturais como a chuva ou o sol e toda a gente sabia como viver esses dias de forma normal. Ia-se de barco à escola, para o trabalho ou ao médico.
Anabela Cardoso, responsável pelo Museu dos Rios e das Artes Marítimas, em Constância, ouviu muitas histórias de como, em tempos de cheias, se mudava a vida para o andar de cima e se saía pela varanda do primeiro andar para ir à vila.