"Respirar de alívio." Mudança nas matrículas eletrónicas foi "medida sensata"
Filinto Lima considera que deve haver uma análise ao portal para que no próximo ano letivo os erros estejam corrigidos.
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O presidente da Associação dos Dirigentes de Escolas e Agrupamentos considera sensata a decisão do Governo de tornar automáticas as matriculas para o próximo ano letivo no Ensino Básico e no Ensino Secundário. Assim, mantém-se apenas a matricula eletrónica obrigatória nos casos das tradições de ciclo e nas transferências de escola.
Filinto Lima diz, em declarações à TSF, que se trata de uma "medida sensata" e que permitiu um "respirar de alívio" para as escolas.
"O portal das matriculas não estava a responder às expectativas, foi um respirar de alívio para as escolas, ficámos satisfeitos quando percebemos que o Ministério da Educação tomou uma medida que achámos que era a mais indicada", realça.
Filinto Lima acredita que esta oportunidade deve ser aproveitada para corrigir problemas já a pensar no próximo ano letivo e não apenas na educação, lembrando os problemas nos sites em momentos de muita afluência, como é o caso da entrega do IRS.
"Em tudo o que é plataforma deve haver um reforço da componente técnica, tendo em conta os acesso a que podem estar sujeitas", afirmou, frisando que "o portal das matrículas merece ter uma análise mais profunda" e "haverá tempo para rever este procedimento, era necessário que no próximo ano isto não voltasse a suceder".