A reunião entre a Federação Nacional da Educação (FNE) e o Governo sobre a avaliação docente terminou sem conclusões, ficando marcada nova ronda negocial para a parte da tarde.
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À saída do encontro no Ministério da Educação, o secretário-geral da FNE afirmou que o Governo não deu qualquer resposta sobre as principais reivindicações dos sindicatos: o fim das quotas para as classificações mais elevadas e a implicação da avaliação nos concursos.
Segundo Dias da Silva, as negociações foram suspensas a pedido do Governo, ficando marcada nova reunião para as 15:30, destinada a avaliar propostas e contrapropostas de ambas as partes.
O dirigente sindical afirmou que, durante a manhã, houve «alguma evolução» da parte do Governo no sentido de clarificar aspectos em texto, como a contagem do tempo de serviço dos professores contratados para serem avaliados, quando completam 180 dias na soma dos contratos.
Outro aspecto que referiu prende-se com a contagem das aulas observadas que poderão «transitar do anterior regime».
O modelo de avaliação, acrescentou ainda, será sujeito a reavaliação «antes deste ciclo terminar».
O Governo, de acordo com a FNE, comprometeu-se ainda a colocar no texto final a garantia de que serão salvaguardadas as faltas protegidas por lei, uma vez que para ter 'muito bom' e 'excelente' é preciso ter cumprido 95 por cento do serviço lectivo.