
DR
O caso das seis mortes de estudantes no Meco vai voltar a ser investigado. A comarca de Setúbal decidiu que João Gouveia, o Dux e único sobrevivente da tragédia, é agora arguido no processo.
Corpo do artigo
«Uma nova esperança de descoberta da verdade». As palavras são de um familiar de Ana Catarina Soares, um dos seis jovens estudantes que morreram na praia do Meco a 15 de dezembro de 2013, que confirmou a reabertura do processo judicial à agência Lusa.
O caso das seis mortes de estudantes no Meco vai voltar a ser investigado. A comarca de Setúbal decidiu que João Gouveia, o Dux e único sobrevivente da tragédia, é agora arguido no processo.
O juiz de Setúbal aceitou ouvir quatro novas testemunhas e marcou discussão da prova para 20 de Novembro. O advogado das famílias das vítimas explica que a reabertura do processo resulta do pedido de abertura de instrução. «Significa isto que João Gouveia, o único sobrevivente da tragédia, foi ou vai ser constituído arguido, porque não pode haver abertura de instrução sem constituição de arguidos», afirma Vítor Parente Ribeiro, citado pela imprensa online.
O caso tinha sido arquivado por se considerar que a morte dos seis alunos da Universidade Lusófona tinha sido acidental.
A abertura da instrução foi decidida ontem e vai agora basear-se na audição de quatro novas testemunhas, estudantes da Universidade Lusófona. Há, ainda, a marcação de algumas diligências relativamente a registos telefónicos e vias verdes relativas às viaturas de algumas das vítimas.