
Nuno Crato
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O ministro Nuno Crato esclareceu hoje que a proposta de revisão curricular para o ensino básico foi feita a pensar no progresso do ensino e não nos cortes orçamentais.
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Uma reforma profunda mas feita passo a passo para não meter as escolas num «rebuliço», afirmou o ministro da Educação, acrescentando que a proposta vai diminuir a carga horário no total mas reforçar as disciplinas essenciais.
«Estamos a dar mais liberdade às escolas para a decisão da distribuição da carga horária ao longo dos ciclos e anos de escolaridade, e estamos a colocar o maior rigor na avaliação, nomeadamente, através da introdução de provas finais no 6ºano»
A Língua Inglesa passa a ser obrigatória durante pelo menos cinco anos. O Português e a Matemática saem reforçados, e a disciplina de Tecnologias da Informação passa para os alunos mais jovens, do 2º ciclo.
Para os do 3º ciclo há um reforço nas ciências experimentais (Química e Física) e das disciplinas de História e Geografia.
Com estas alterações, o ministro Nuno Crato quer preparar melhor os alunos para a vida e para o mercado de trabalho, fornecendo ao mesmo tempo melhores alicerces às escolas.
«Ou seja, a formação cientifica, a capacidade para raciocinar quantitativamente, e ao mesmo tempo a formação humanística, o conhecimento do português e um conhecimento da sua história e geografia», defendeu.
O ministro da Educação prometeu ainda, em relação às metas curriculares, uma revisão anual e uma maior clareza.
Esta proposta de revisão curricular fica sob consulta e discussão até ao fim do próximo mês, estando a decisão final agendada para Fevereiro.
Os contributos referentes a esta proposta poderão ser enviados, até ao dia 31 de Janeiro, para: revisao.estrutura.curricular@mec.gov.pt