A Europa está a ser sexualmente atacada pelo Islão. É o mote da mais recente capa da revista wSieci (A Rede), uma publicação de direita polaca que agora se vê dentro de mais uma polémica.
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Na imagem vê-se uma mulher de pele clara envolta numa bandeira da União Europeia. Ela tenta soltar-se de um grupo de homens de tez escura. A leitura é fácil, mas uma palavra do título deixa tudo ainda mais às claras: "Islamski" - Islão.
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A edição desta semana a wSieci tem como título "A violação islâmica da europa". Lá dentro, o artigo de fundo tem um nome mais curto: "violação islâmica".
No Twitter, há quem compare as imagens à propaganda nazi e de Mussolini que usaram imagens de africanos a atacarem mulheres alemãs e italianas.
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A capa surge depois dos episódios da passagem de ano em Colónia. Segundo fontes políciais, só nessa noite terão sido reportadas mais de mil queixas de agressões sexuais, a grande maioria teria sido levada a cabo por "refugiados". A notícia espalhou-se, houve manifestações em toda a Alemanha, mas agora que a investigação se aproxima do fim, as "fontes policiais" estavam enganadas.
Ou pelo menos enganaram muito.
Ao contrário do que foi inicialmente divulgado, as autoridades concluíram que grande parte dos agressores são argelinos e marroquinos que já estão integrados no país há bastante tempo. Dos 58 atacantes, apenas 3 tinham estatuto de refugiado e vinham do Iraque e da Síria.
Outro dado que as fontes policiais veicularam e que estava incorreto é que afinal mais de metade das denúncias nada tinha a ver com ataques sexuais.
Um repor da verdade que, aparentemente, não convenceu a revista polaca wSieci. A publicação diz que nesta edição expõe os temas que a comunicação social e Bruxelas escondem dos cidadãos da União Europeia.
Antes, e ainda com as alegadas agressões em Colónia como pano de fundo, a revista alemã Focus teve uma capa parecida, mas não tão evidente.
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