Ribeiro e Castro responsabiliza Adolfo Mesquita Nunes e apoiantes pela crise no CDS
Ribeiro e Castra compara este grupo às pessoas "que lançam mau cheiro numa sala e que depois queixam-se de que cheira muito mal" e fala em trotskismo interno.
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José Ribeiro e Castro acusa Adolfo Mesquita Nunes e os seus apoiantes de serem os grandes responsáveis pela crise no CDS. No Fórum TSF, o antigo líder do partido fala em "trotskismo" interno e defende que a direção de Francisco Rodrigues dos Santos ainda não teve tempo, nem espaço para mostrar o que vale.
"A direção do partido precisa de tempo e de espaço para desenvolver o seu trabalho, coisa que este grupo não tem dado espaço para isso. Os causadores principais da situação difícil do CDS é este grupo que agora aparece liderado por Adolfo Mesquita Nunes", diz Ribeiro e Castro.
Entrevistado pelo jornalista Mário Fernando, o centrista compara este grupo às pessoas "que lançam mau cheiro numa sala e que depois queixam-se de que cheira muito mal".
"Portanto, é uma espécie de trotskismo dentro do CDS. São teóricos do congresso permanente, o congresso nunca acaba e, portanto, quando perdem o poder, estão sempre em desgaste da direção que está e a precipitar o congresso", sustenta.
Ribeiro e Castro, no Fórum da TSF, opôs-se à ideia de um congresso antecipado. Na sua visão, 2022 é a data prevista e a que deve ser cumprida.
Quanto à proposta de voto secreto no conselho nacional, para decidir a realização de um congresso, Ribeiro e Castro fala numa proposta ridícula.
"É ridículo. Eu não conheço nenhum parlamento no mundo, onde se votam frequentemente moções de censura e moções de confiança, que seja por voto secreto. Quem vota as moções de censura e moção de confiança são representantes, representam outras pessoas e os representados têm de saber como é que os seus representantes votam", remata.