Numa emissão em que participou por videoconferência a partir da China, Ricardo Araújo Pereira apresentou uma estratégia para ajudar os professores a recuperarem os rendimentos mais rapidamente.
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Esta semana o Governo celebrou o excedente orçamental de 0,4% do PIB registado pelas contas públicas no primeiro trimestre, mas, como avisou o Presidente da República, " não há bela sem senão ". É com este pano de fundo que Ricardo Araújo Pereira quis ser "ministro da Inconstância", e uma das inconstâncias que o levou a escolher o estranho cargo é a de António Costa, em relação à reposição dos rendimentos dos professores.
O humorista recorda que, em 2015, António Costa prometeu devolver rendimentos, mas que quando os professores os reclamaram, o Governo respondeu que não seria possível. Esta semana, António Costa admitiu a possibilidade de aumentos na função pública durante a próxima legislatura, mas entretanto foi já aprovado o novo estatuto dos magistrados , que inclui aumentos para os juízes conselheiros.
Face a este cenário, Ricardo Araújo Pereira sugere aos professores que apresentem as suas funções de uma forma... diferente: "eles que digam: "eu não sou bem professor, eu ajuízo sobre os conhecimentos dos alunos, é isso que eu faço. E arranjo uma punição para aqueles que se portam mal. Sou uma espécie de juiz" - talvez assim consigam aumentos mais depressa, defende o humorista.
A emissão completa do Governo Sombra, para ver ou ouvir , sempre, em tsf.pt.