Movimento proTEJO denuncia: "Esgoto a céu aberto pintado de vermelho e com cheiro nauseabundo"
O Movimento proTEJO volta à carga e denuncia que este afluente do Tejo está outra vez a ser vítima da campanha do tomate, na região do Oeste. Ambientalistas pedem que seja reativada a "Comissão de Acompanhamento sobre a Poluição do rio Tejo".
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Em Rio Maior, na freguesia de S. João da Ribeira, a água está suja e liberta um odor intenso. As novas ocorrências de poluição são coincidentes com o início da campanha do tomate.
Desde o passado dia 8, as descargas de águas residuais para o leito do rio Maior estão a deixar um rasto de cheiro nauseabundo e uma mancha de cor vermelha e pastosa.
Paulo Constantino, um dos porta-vozes do Movimento proTEJO, explicou à TSF que há três semanas, a situação no rio - que já tem níveis de poluição elevados - ficou ainda pior.
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O início da campanha do tomate explica o cenário que é avistado neste momento, Mas Paulo Constantino, do movimento proTEJO, refere que os atentados contra o Rio Maior têm origem noutras indústrias.
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O movimento pede que seja reativada a "Comissão de Acompanhamento sobre a Poluição do rio Tejo", que cessou funções em 2018. Para Paulo Constantino faz todo o sentido o seu regresso, para delinear um plano de melhoria da qualidade da água dos afluentes do Tejo.
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Face à continuidade da poluição do rio Maior, o Movimento proTEJO pede, ainda, que a Agência Portuguesa do Ambiente e a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território impeçam as descargas de poluição no rio Maior, ao mesmo tempo, exigem que os agentes poluidores sejam responsabilizados.