Populismos, tecnologia e clima são ameaças, mas Fernando Chaves, um especialista em análise de riscos, diz que há novidades, em relação a 2017. Vai ser um ano complicado.
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Os países e as empresas devem aproveitar o Inquérito de Riscos Globais do Fórum Económico Mundial para limitar os efeitos dos eventos negativos que são antecipados para o ano de 2018.
O conselho foi partilhado por Fernando Chaves, um especialista em análise de riscos, da consultora Marsh, uma das empresas que colabora na elaboração do documento.
O inquérito, conhecido esta quarta-feira, antes do arranque do Fórum Económico Mundial, em Davos, prevê o agravamento dos riscos relacionados com o clima e as tecnologias, mas também um crescimento dos ataques à democracia, pela via dos populismos.
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No caso das tecnologias, Fernando Chaves antecipa ataques menos graves, por vírus e "malware", mas um agravamento dos ataques informáticos concertados.
Um problema particularmente importante em Portugal, porque "este ano, em maio, entra em vigor uma nova legislação mais rigorosa sobre a segurança dos dados informáticos", acrescenta Fernando Chaves.
Os riscos para os cidadãos e para as empresas das ameaças globais, mexem também com o setor dos seguros, que terão de mudar as clausulas de cobertura das apólices. E isso significa que quem subscreve um seguro tem de ter mais atenção a essas mesmas cláusulas.