
fotos de ensaio de RODA
José Frade
RODA, é uma estreia absoluta, da coreografa Filipa Francisco, com a INATEL, em Almada, com bailarinos profissionais, não profissionais e bailarinos de dois ranchos folclóricos.
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RODA, no título da peça é o elemento primordial da dança etnográfica, mas também da contemporânea: Filipa Francisco, traz a experiência das muitas rodas que já fez, até em lugares inusitados para a dança, como a prisão, mas também nessa ideia de se juntar tudo em volta e até na roda infantil da brincadeira.
Dede 2000 e durante sete anos, Filipa Francisco trabalhou na prisão de Castelo Branco, e na sala que tinha disponível, só a roda era possível para a dança.
Esta roda é também o local de encontro da música, neste caso, electronica, com a dança etnográfica e tradicional dos ranchos folclóricos, onde Filipe Francisco foi buscar uma parte do elenco.
São corpos, apenas corpos, onde os figurinos esbatem essa ideia de homem ou mulher. Uma saia veste todo o elenco, não há homens nem mulheres, apenas entidades.
Panos que chegam do Brasil ou de Angola e que fazem a cor do movimento.
RODA, em estreia absoluta, quando a dança tem esses movimentos e essa intenção de se encontrar com o passado, mas de alguma forma marcar o futuro.
RODA, da coreógrafa Filipa Francisco, co produção do INATEL, estreia absoluta, domingo 30 de abril às 17h00, na Academia Almadense, a entrada é livre.