O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, considera que estes ministérios, de Álvaro Santos Pereira e Assunção Cristas, estão sobredimensionados e, por isso, são «ingovernáveis».
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Numa declaração, esta noite, à margem da conferência "Ideias para combater a crise", o autarca Rui Rio afirmou que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, quando formou o Governo perdeu uma oportunidade para reduzir estes dois ministérios, que neste momento são praticamente «ingovernávei».
«O primeiro-ministro quando teve oportunidade de fazer um Governo equilibrado em função das circunstâncias somam ali dois ministérios, designadamente o da Agricultura e da Economia, que são praticamente ingovernáveis. Estes ministérios têm de voltar a ser partidos em dois para que os titulares dessas pastas possam fazer um bom trabalho», afirmou.
«Efectivamente, ou se altera a orgânica do Governo ou se vai queimar as pessoas em lume brando porque são tarefas impossíveis. E o número de governantes que é necessário hoje, pode ser diferente daqui por cinco ou seis anos. Neste momento, a administração da Caixa Geral de Depósitos é do tamanho do Governo», exemplificou Rui Rio.
Já esta quinta-feira, em entrevista à TSF, o dirigente do CDS, Pires de Lima criticou a falta de peso politíco do ministro da Economia.