O governo russo e a Igreja Ortodoxa, ao mais alto nível, estão envolvidos numa nova investigação sobre a morte do último czar e dos seus filhos.
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Foi a pedido da Igreja Ortodoxa que os peritos recolheram as amostras de ADN, retiradas das ossadas quer do czar Nicolau II quer da mulher, Alexandra (a Igreja Ortodoxa canonizou o czar e a família como mártires).
O casal mais os cinco filhos e ainda quatro acompanhantes foram mortos por bolcheviques em julho de 1918, por ordem de Lenine.
A nova investigação pretende saber se os restos mortais, que se pensa serem dos últimos membros dos Romanov (o príncipe Alexei e a princesa Maria), pertencem de facto à família real.
É que as ossadas dos pais e destes dois filhos foram encontrados em locais diferentes. Esta semana, um porta-voz do primeiro-ministro Medvedev anunciou a reabertura do caso, falando mesmo "provas antes não disponíveis".